Foto: Nathália Schneider (Diário)
O MP havia feito a petição ainda na noite de quarta-feira e encaminhado ao ministro Luiz Fux, presidente do (STF), solicitando a revogação da soltura dos quatro réus condenados pelo Tribunal do Júri, em dezembro do ano passado, como responsáveis pela tragédia de 27 de janeiro de 2013. A decisão de libertar Elissandro Callegaro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão foi tomada no fim da quarta após a sessão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça que decidiu, por maioria, pela nulidade do júri.
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Assinado por Bruno Seligman de Menezes, um dos advogados de defesa de Mauro, a manifestação refere que o pedido do MP é “carente de qualquer lógica”, além de criticar o argumento do MP que solicitou a prisão dos réus alegando risco à ordem pública”, bem como entrevistas concedidas pelo procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, à imprensa. Conforme a defesa, o risco deixou de existir com a anulação do júri. O documento também aponta que o MP tentou “saltar instâncias, não aceitando o democrático resultado de um julgamento de um Tribunal de Justiça”. Prints de cometários de uma rede social do próprio MP também integram a manifestação.
O advogado Jean de Menezes Severo, que defende Luciano, mencionou que o pedido reitera que “Luciano fique em liberdade, conforme decisão do TJ/RS.Conforme a assessoria de Comunicação do MP, até a tarde desta sexta-feira, não houve retorno do STF em relação ao pedido de revogação da liberdade dos quatro réus.
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